Tantas vezes passei pelas coisas sem as ver
Tantas vezes ouvia vozes às quais não respondia
Pedidos desesperados de auxílio
Tantas vezes havia dor nas vozes exíguas
E eu não a ouvia
Tantas outras se murmuravam palavras soltas
E eu devolvia-as como punhais
Às vezes em desamparo dizíamos receio, dizíamos tristeza
E eu não li nos nossos olhos
Subitamente desabaram silêncios
As palavras gastaram-se parcimoniosamente
terça-feira, 25 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
O filme "A Turma" ("Entre les Murs"), de Laurent Cantet, Palma de Ouro do Festival de Cannes deste ano, chegou aos cinemas no final do mês passado.
Trata-se de um filme que retrata uma turma multiétnica, problemática, de um liceu dos subúrbios de Paris.
O tema da (in)disciplina é aqui abordado e faz-nos pensar em termos como autoridade e autoritarismo, entre muitas outras coisas...
Vale a pena ver!
blog sobre o filme e o livro: http://a-turma.blogs.sapo.pt/
Trata-se de um filme que retrata uma turma multiétnica, problemática, de um liceu dos subúrbios de Paris.
O tema da (in)disciplina é aqui abordado e faz-nos pensar em termos como autoridade e autoritarismo, entre muitas outras coisas...
Vale a pena ver!
blog sobre o filme e o livro: http://a-turma.blogs.sapo.pt/
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Memórias 1
Às vezes o caminho pode ser voltar atrás
outras vezes não
Às vezes o percurso é agreste mas incólume
Quantas vezes dizias mudança
uma espécie de metamorfose humana
de sentidos, de sentimentos, de passos
É possível?
Quantas vezes por ti enganei o destino
tantas outras nos fingíamos
actualizando o passado ansiosamente
Tantas vezes nos fundíamos um no outro
à espera da solução ideal (e às vezes ela vinha)
outras vezes eu fingia-me e tu fingias-te
mas quase sempre nos encontrávamos
até um dia…
outras vezes não
Às vezes o percurso é agreste mas incólume
Quantas vezes dizias mudança
uma espécie de metamorfose humana
de sentidos, de sentimentos, de passos
É possível?
Quantas vezes por ti enganei o destino
tantas outras nos fingíamos
actualizando o passado ansiosamente
Tantas vezes nos fundíamos um no outro
à espera da solução ideal (e às vezes ela vinha)
outras vezes eu fingia-me e tu fingias-te
mas quase sempre nos encontrávamos
até um dia…
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
domingo, 9 de novembro de 2008
Fernado Pessoa SEMPRE...
Eis um evento no qual daria tudo para estar presente. Para observar, claro!
Esta semana, na quinta-feira, irão a leilão, no Centro Cultural de Belém, os últimos papéis guardados por Fernando Pessoa (para quem desconhece, Fernando António Nogueira Pessoa), na sua arca, e que, segundo as previsões, poderão ultrapassar o valor de 400.000 euros.
Esta arca em madeira será licitada com papéis dispersos, poemas inéditos, apontamentos, cartas, entre outros textos. Compõem ainda a arca os números 1 e 2 da revista Orpheu.
Serão, ainda, expostas algumas cartas astrológicas feitas pelo poeta (a estas daria quase tudo para ter acesso).
Esta semana, na quinta-feira, irão a leilão, no Centro Cultural de Belém, os últimos papéis guardados por Fernando Pessoa (para quem desconhece, Fernando António Nogueira Pessoa), na sua arca, e que, segundo as previsões, poderão ultrapassar o valor de 400.000 euros.
Esta arca em madeira será licitada com papéis dispersos, poemas inéditos, apontamentos, cartas, entre outros textos. Compõem ainda a arca os números 1 e 2 da revista Orpheu.
Serão, ainda, expostas algumas cartas astrológicas feitas pelo poeta (a estas daria quase tudo para ter acesso).
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Pontes...
quando as pontes que nos ligavam
se abateram
abarquei o mundo
e (ultra)passei a margem com audácia
é preciso sabedoria para encontrar a outra margem
quando temos o chão
emergimos
há pontes que nunca deveriam existir
se abateram
abarquei o mundo
e (ultra)passei a margem com audácia
é preciso sabedoria para encontrar a outra margem
quando temos o chão
emergimos
há pontes que nunca deveriam existir
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Ciclo de Piano 2008 - Casa da Música (vale a pena passar por lá)
Passo a citar:
«Ao longo de 2008, a Casa da Música acolhe grandes pianistas internacionais e jovens intérpretes num Ciclo extremamente variado. Desde a música para tecla de Scarlatti e Bach, na visão sempre inspirada de Maria João Pires, a uma das mais recentes composições do pianista Olli Mustonen, o Ciclo de Piano atravessa as diferentes épocas da história da música dando especial destaque ao período de ouro do Romantismo. Emanuel Ax, Ivo Pogorelich, Nikolai Lugansky e Leif Ove Andsnes são outros dos nomes em destaque numa programação que inclui, igualmente, a improvisação pelas mãos de António Victorino d'Almeida.A música dos países nórdicos atravessa toda a programação de 2008, trazendo obras de compositores como Sibelius, Grieg e Lindberg pelos seus intérpretes de eleição.»
«Ao longo de 2008, a Casa da Música acolhe grandes pianistas internacionais e jovens intérpretes num Ciclo extremamente variado. Desde a música para tecla de Scarlatti e Bach, na visão sempre inspirada de Maria João Pires, a uma das mais recentes composições do pianista Olli Mustonen, o Ciclo de Piano atravessa as diferentes épocas da história da música dando especial destaque ao período de ouro do Romantismo. Emanuel Ax, Ivo Pogorelich, Nikolai Lugansky e Leif Ove Andsnes são outros dos nomes em destaque numa programação que inclui, igualmente, a improvisação pelas mãos de António Victorino d'Almeida.A música dos países nórdicos atravessa toda a programação de 2008, trazendo obras de compositores como Sibelius, Grieg e Lindberg pelos seus intérpretes de eleição.»
Estado de alma, alegria…
A fonte perene de pura alegria
é um estado de alma que aquece,
que rejubila,
que reacende emoções.
É o ânimo que saltita,
cheio de fervor.
É o sorriso que ofereces
e que ulteriormente volta para ti próprio.
é um estado de alma que aquece,
que rejubila,
que reacende emoções.
É o ânimo que saltita,
cheio de fervor.
É o sorriso que ofereces
e que ulteriormente volta para ti próprio.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Resoluções
A paixão pretérita
que atravessou a minha vida como um rio
é agora ponte latente
para o encontro de desencontradas lutas
há agora um jogo de palavras
que se impõe e que impera
que promete a emergência
que tudo espalha
e que sacode a poeira...
que atravessou a minha vida como um rio
é agora ponte latente
para o encontro de desencontradas lutas
há agora um jogo de palavras
que se impõe e que impera
que promete a emergência
que tudo espalha
e que sacode a poeira...
quarta-feira, 9 de julho de 2008
(In)Felicidade
Há sempre um momento
certo
para fechar as cortinas do palco
sair de cena… porque a cena acabou…
e tatuar felicidade na alma
Quando os nossos sentimentos já não nos amedrontam
há o ensejo de guiar e não ser guiado
há o desejo de levar a alma a vaguear
e respirar
Felicidade
certo
para fechar as cortinas do palco
sair de cena… porque a cena acabou…
e tatuar felicidade na alma
Quando os nossos sentimentos já não nos amedrontam
há o ensejo de guiar e não ser guiado
há o desejo de levar a alma a vaguear
e respirar
Felicidade
Poema do Amigo Aprendiz
Um poema que faz sentido nesta altura.
Dedicado a ti...
Meu Amigo!
Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida.
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar a tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso, é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças.
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias.
Fernando Pessoa
Dedicado a ti...
Meu Amigo!
Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida.
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar a tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso, é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças.
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias.
Fernando Pessoa
domingo, 6 de julho de 2008
sábado, 5 de julho de 2008
PASSADO 2
"Se queres prever o futuro, estuda o passado."
( Confúcio )
"Aqueles que não se lembram do passado estão condenados a repeti-lo."
( George Santayana )
( Confúcio )
"Aqueles que não se lembram do passado estão condenados a repeti-lo."
( George Santayana )
PASSADO
"Atiramos o passado ao abismo, mas não nos inclinamos para ver se está bem morto."
( William Shakespeare )
"O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto."
( Fernando Pessoa )
"O passado é lição para reflectir, não para repetir."
( Mário de Andrade )
"O único encanto do passado consiste em que é o passado."
( Oscar Wilde )
( William Shakespeare )
"O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto."
( Fernando Pessoa )
"O passado é lição para reflectir, não para repetir."
( Mário de Andrade )
"O único encanto do passado consiste em que é o passado."
( Oscar Wilde )
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Alegria
É no contraste entre a sombra e a luz
que encontramos a beleza, a poesia…
A beleza está em todas as pequenas coisas
a beleza e a poesia vivem de mãos dadas
sem elas não percorremos utilmente o mundo
e se elas não andarem já connosco
nunca as encontraremos
que encontramos a beleza, a poesia…
A beleza está em todas as pequenas coisas
a beleza e a poesia vivem de mãos dadas
sem elas não percorremos utilmente o mundo
e se elas não andarem já connosco
nunca as encontraremos
sábado, 21 de junho de 2008
sexta-feira, 20 de junho de 2008
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Para o Gonçalo e para a Kika
Passávamos horas
Os três juntinhos
Eu lia-vos histórias
Dos meus livrinhos.
Às vezes ríamos
Outras nem por isso
Mas o que sentíamos
Acabava sempre em reboliço.
Eram momentos
Sempre deliciosos
Aqueles pelos quais nós os três
Esperávamos ansiosos.
Os três juntinhos
Eu lia-vos histórias
Dos meus livrinhos.
Às vezes ríamos
Outras nem por isso
Mas o que sentíamos
Acabava sempre em reboliço.
Eram momentos
Sempre deliciosos
Aqueles pelos quais nós os três
Esperávamos ansiosos.
Para ti Tokinha
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Nostalgia
Viver sem sapiência
fazendo viagens mentais
sem guia, sem mapa
sem nada…
buscar incessantemente
um sentido para as coisas
um motivo para seguir
uma alma para amparar
viver sem escolhas
com portas já abertas
com mapas cujo fim já está delineado
viver procurando rumos
que teimam em se labirintizar
as crenças esvaem-se
num saudosismo apagado
são intempéries de pensamentos
que se definem: solidão
fazendo viagens mentais
sem guia, sem mapa
sem nada…
buscar incessantemente
um sentido para as coisas
um motivo para seguir
uma alma para amparar
viver sem escolhas
com portas já abertas
com mapas cujo fim já está delineado
viver procurando rumos
que teimam em se labirintizar
as crenças esvaem-se
num saudosismo apagado
são intempéries de pensamentos
que se definem: solidão
domingo, 15 de junho de 2008
Tempo, um amigo
Há um tempo para tudo
um tempo para falar
para dizer
há um tempo para cair
outro para levantar
há um tempo para fugir
há um tempo para amar
um para sofrer
um para odiar
e há um tempo para mudar.
Sinto o tempo que passa
passou
o tempo contigo
o tempo que levou
memórias que não digo.
(Ups! Consegui rimar!)
um tempo para falar
para dizer
há um tempo para cair
outro para levantar
há um tempo para fugir
há um tempo para amar
um para sofrer
um para odiar
e há um tempo para mudar.
Sinto o tempo que passa
passou
o tempo contigo
o tempo que levou
memórias que não digo.
(Ups! Consegui rimar!)
O que vira em ti
Qual Arlequim com sua Columbina
qual Romeu com sua Julieta
qual amante com sua amada
lhe dera mais
do que outrora me deras...
o que vira em ti?
qual Romeu com sua Julieta
qual amante com sua amada
lhe dera mais
do que outrora me deras...
o que vira em ti?
Perguntas que surgem
Faço as perguntas
incessantemente, teimam em surgir
entro num silêncio absoluto de mim
às vezes, consigo ouvir-me as respostas
às vezes, não consigo sequer ouvir-me ou sentir-me
a descrença, a desilusão
não reciclam seres humanos…
incessantemente, teimam em surgir
entro num silêncio absoluto de mim
às vezes, consigo ouvir-me as respostas
às vezes, não consigo sequer ouvir-me ou sentir-me
a descrença, a desilusão
não reciclam seres humanos…
Sufoco, sufocas, sufocámos…
Havia
sem que soubéssemos
um lugar
um espaço que desconhecíamos
uma espécie de túnel de segredos
que se foram afunilando
como se nos asfixiassem
havia
sem que soubéssemos
uma espécie de sufoco
que sorveu tudo entre nós
Este poema tem já algum tempo. Não foi escrito hoje, mas ainda faz sentido...
sem que soubéssemos
um lugar
um espaço que desconhecíamos
uma espécie de túnel de segredos
que se foram afunilando
como se nos asfixiassem
havia
sem que soubéssemos
uma espécie de sufoco
que sorveu tudo entre nós
Este poema tem já algum tempo. Não foi escrito hoje, mas ainda faz sentido...
sábado, 14 de junho de 2008
mais colares
Alfinete - peixes
Para ti Tokinha... Beijo grande
Ser enfermeiro
Ser enfermeiro é cuidar,
é dedicar a vida a acurar
a perceber, a minimizar o desalento.
É ser um instrumento da existência
que leva a brisa suave da cura.
É aquele que transporta uma carga de alento e felicidade
a ser entregue num porto sofrido.
É cuidar com as mãos, com o olhar,
com todos os cinco sentidos
fundidos num só.
Ser enfermeiro é cuidar,
é dedicar a vida a acurar
a perceber, a minimizar o desalento.
É ser um instrumento da existência
que leva a brisa suave da cura.
É aquele que transporta uma carga de alento e felicidade
a ser entregue num porto sofrido.
É cuidar com as mãos, com o olhar,
com todos os cinco sentidos
fundidos num só.
Eu e a Poesia, a Poesia e eu...
Sou apaixonada por poesia desde que me (re)conheço. Apenas a lia e dizia, até que numa determinada fase da minha vida me atrevi a rabiscar alguns poemas.
Este foi o primeiro de todos.
Um dia, um Amigo leu-o e gostou. Resolveu publicá-lo no seu blog. Aceitei.
Hoje volto a publicá-lo, como uma espécie de rewind daqueles tempos.
Um beijo para ti. Obrigada pela motivação!
O Decreto da Palavra
A palavra que se pede
A palavra inquieta, atrevida
A palavra escandalosa, que ri com ironia
A palavra que incomoda
A palavra final, que decreta
A palavra invejosa, que conspira
A palavra incerta, que vagueia nos nossos pensamentos
A palavra que paira no ar, sem rumo
A palavra proibida, encarcerada nos muros de uma ditadura escabrosa
A palavra que aponta, que recrimina, que incomoda e que fere
A palavra vaidosa que se pavoneia
A palavra revoltada, abrupta e inconsequente
A palavra apática, monótona
A palavra que ferve, que marina em poções de sarcasmos e despudor
A palavra velha, demodée, repetida, que satura
A palavra embaixadora da verdade
A palavra que nunca o foi
A palavra que eu sinto, que eu vejo, que eu quero, mas que guardo
Fevereiro de 2006
Este foi o primeiro de todos.
Um dia, um Amigo leu-o e gostou. Resolveu publicá-lo no seu blog. Aceitei.
Hoje volto a publicá-lo, como uma espécie de rewind daqueles tempos.
Um beijo para ti. Obrigada pela motivação!
O Decreto da Palavra
A palavra que se pede
A palavra inquieta, atrevida
A palavra escandalosa, que ri com ironia
A palavra que incomoda
A palavra final, que decreta
A palavra invejosa, que conspira
A palavra incerta, que vagueia nos nossos pensamentos
A palavra que paira no ar, sem rumo
A palavra proibida, encarcerada nos muros de uma ditadura escabrosa
A palavra que aponta, que recrimina, que incomoda e que fere
A palavra vaidosa que se pavoneia
A palavra revoltada, abrupta e inconsequente
A palavra apática, monótona
A palavra que ferve, que marina em poções de sarcasmos e despudor
A palavra velha, demodée, repetida, que satura
A palavra embaixadora da verdade
A palavra que nunca o foi
A palavra que eu sinto, que eu vejo, que eu quero, mas que guardo
Fevereiro de 2006
Apenas um comentário, uma reflexão...
Não sei fazer as coisas pela metade...
Sou sempre eu. Mas com uma certeza: não serei a mesma para sempre!
Sou sempre eu. Mas com uma certeza: não serei a mesma para sempre!
sexta-feira, 13 de junho de 2008
OS LIVROS
Os livros são para mim um bem precioso. São uma espécie de ser que trato com uma afeição maior do que alguns seres humanos merecem ser tratados.
Os livros são uma paixão na minha vida!
Deixo aqui esta citação de Nietzsche com a qual me identifico:
«Os leitores extraem dos livros, consoante o seu carácter, a exemplo da abelha ou da aranha que, do suco das flores retiram, uma o mel, a outra o veneno».
Os livros são uma paixão na minha vida!
Deixo aqui esta citação de Nietzsche com a qual me identifico:
«Os leitores extraem dos livros, consoante o seu carácter, a exemplo da abelha ou da aranha que, do suco das flores retiram, uma o mel, a outra o veneno».
Outros pensamentos...
A Mentira
Porque é que, na maior parte das vezes, os homens na vida quotidiana dizem a verdade? Certamente, não porque um deus proibiu mentir. Mas sim, em primeiro lugar, porque é mais cómodo, pois a mentira exige invenção, dissimulação e memória. Por isso Swift diz: «Quem conta uma mentira raramente se apercebe do pesado fardo que toma sobre si; é que, para manter uma mentira, tem de inventar outras vinte».
Friedrich Nietzsche, in 'Humano, Demasiado Humano'
Porque é que, na maior parte das vezes, os homens na vida quotidiana dizem a verdade? Certamente, não porque um deus proibiu mentir. Mas sim, em primeiro lugar, porque é mais cómodo, pois a mentira exige invenção, dissimulação e memória. Por isso Swift diz: «Quem conta uma mentira raramente se apercebe do pesado fardo que toma sobre si; é que, para manter uma mentira, tem de inventar outras vinte».
Friedrich Nietzsche, in 'Humano, Demasiado Humano'
Pensamento de hoje...
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
Fernando Pessoa
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
Fernando Pessoa
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Para começar, um poema daquele que é um dos meus poetas preferidos
Fernando Pessoa Deixei atrás os erros do que fui Deixei atrás os erros do que fui,
Deixei atrás os erros do que quis
E que não pude haver porque a hora flui
E ninguém é exacto nem feliz.
Por viajar com uma capa sua,
E a certa altura se desfaz da capa
E atira com a capa para a rua.
Deixei atrás os erros do que quis
E que não pude haver porque a hora flui
E ninguém é exacto nem feliz.
Tudo isso como o lixo da viagem
Deixei nas circunstâncias do caminho,
No episódio que fui e na paragem,
No desvio que foi cada vizinho.
Por viajar com uma capa sua,
E a certa altura se desfaz da capa
E atira com a capa para a rua.
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